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fico com o teu amor que aceito
e ofereço-te o meu, por inteiro
Breve Introdução por Maria da Serra Verde...
Esta é uma história de amor bordada a dois na fina e delicada arte dos poetas…
Ela borda a linha azul…
é uma mulher do mar, do ar, do céu…
aprecia o espaço e a liberdade…
é sonhadora e eloquente, procura a linha do horizonte…
mas nunca esquece a terra firme…
os seus pontos são laboriosos, pequeninos e delicados…
em contraste com a decisão e firmeza de quem sabe o que quer!
Ele borda a linha verde…
é um homem da floresta, da montanha…
das gélidas invernias, das paisagens bucólicas e silvestres,
que preza a pacatez e tranquilidade dos dias…
é um idealista, vive sempre noutras dimensões mais atrás ou mais adiante no tempo
os seus pontos são elaborados mas nem sempre com remates seguros!
Entre ambos a trama… da ideia, do sonho, da poesia!
E o crescendo do sentimento que se transforma em amor…
Encontram-se algures na vida…
percorrem-na saboreando as palavras que trocam como acto transcendente de cumplicidade.
Perdem-se um no outro…
Mais à frente as linhas da vida divergem.
E esta rouba-lhes o tempo, tira-lhes o espaço …
Mas as palavras bordadas pelos poetas, essas, permanecem!
Como testemunho do sublime que, um dia, aconteceu entre ambos!
Ela borda a linha azul…
é uma mulher do mar, do ar, do céu…
aprecia o espaço e a liberdade…
é sonhadora e eloquente, procura a linha do horizonte…
mas nunca esquece a terra firme…
os seus pontos são laboriosos, pequeninos e delicados…
em contraste com a decisão e firmeza de quem sabe o que quer!
Ele borda a linha verde…
é um homem da floresta, da montanha…
das gélidas invernias, das paisagens bucólicas e silvestres,
que preza a pacatez e tranquilidade dos dias…
é um idealista, vive sempre noutras dimensões mais atrás ou mais adiante no tempo
os seus pontos são elaborados mas nem sempre com remates seguros!
Entre ambos a trama… da ideia, do sonho, da poesia!
E o crescendo do sentimento que se transforma em amor…
Encontram-se algures na vida…
percorrem-na saboreando as palavras que trocam como acto transcendente de cumplicidade.
Perdem-se um no outro…
Mais à frente as linhas da vida divergem.
E esta rouba-lhes o tempo, tira-lhes o espaço …
Mas as palavras bordadas pelos poetas, essas, permanecem!
Como testemunho do sublime que, um dia, aconteceu entre ambos!
terça-feira, fevereiro 19
quinta-feira, fevereiro 14
(Ela)...o primeiro ponto...
Começo hoje a bordar um ‘Lenço de Namorados’ para ti,
um “pequeno-grande-nada” onde depositarei todo o meu enlevo.
um “pequeno-grande-nada” onde depositarei todo o meu enlevo.
Aprendo ainda os pontos e começo com as palavras mais singelas neste dia que será o nosso dia…
Vai ser o nosso Lenço… De mim para ti e de ti para mim!
Há-de conter o mais precioso de nós…
Estará cheio de nós!
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Que qualquer pequeno nada te faça feliz!
Te traga um sorriso... genuíno!
E um brilho especial ao olhar!
E cresça
E se reproduza, até ser incomportável para o teu ser...
E borbulhe
E transborde
E alimente quem te rodeia
E se transforme no essencial
No necessário da vida
E afinal –que extraordinário- se revele num grande nada!
Te traga um sorriso... genuíno!
E um brilho especial ao olhar!
E cresça
E se reproduza, até ser incomportável para o teu ser...
E borbulhe
E transborde
E alimente quem te rodeia
E se transforme no essencial
No necessário da vida
E afinal –que extraordinário- se revele num grande nada!
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