e encontro, também, este poema bordado por um poeta que
viveu um tempo breve no início do século vinte.
Traduzo para ti, como sei e como sinto, o poema de Robert Desnos [1900-1945]
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Sonhei tanto contigo, caminhei tanto
Falei tanto, dormi tanto com o teu fantasma
Que talvez não me reste nada mais do que
Ser fantasma entre os fantasmas e cem vezes
Mais sombra do que a sombra que se passeia
E se passeará alegremente sobre o círculo solar
Da tua vida
Falei tanto, dormi tanto com o teu fantasma
Que talvez não me reste nada mais do que
Ser fantasma entre os fantasmas e cem vezes
Mais sombra do que a sombra que se passeia
E se passeará alegremente sobre o círculo solar
Da tua vida
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