Que qualquer sorriso vindo do teu passado te dê a capacidade de, hoje, sorrir...
E não te esqueças também do meu sorriso… que resplandece com o teu olhar
de Eugénio de Andrade, “Há dias...”
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Há dias em que julgamos
Que todo o lixo do mundo nos cai
Em cima. Depois
Ao chegarmos à varanda avistamos
As crianças correndo no molhe
Enquanto cantam.
Não lhes sei o nome. Uma
Ou outra parece-se comigo.
Quero eu dizer: com o que fui
Quando cheguei a ser
Luminosa presença da graça,
Ou da alegria.
Um sorriso abre-se então
Num Verão antigo
E dura, dura ainda.
Breve Introdução por Maria da Serra Verde...
Esta é uma história de amor bordada a dois na fina e delicada arte dos poetas…
Ela borda a linha azul…
é uma mulher do mar, do ar, do céu…
aprecia o espaço e a liberdade…
é sonhadora e eloquente, procura a linha do horizonte…
mas nunca esquece a terra firme…
os seus pontos são laboriosos, pequeninos e delicados…
em contraste com a decisão e firmeza de quem sabe o que quer!
Ele borda a linha verde…
é um homem da floresta, da montanha…
das gélidas invernias, das paisagens bucólicas e silvestres,
que preza a pacatez e tranquilidade dos dias…
é um idealista, vive sempre noutras dimensões mais atrás ou mais adiante no tempo
os seus pontos são elaborados mas nem sempre com remates seguros!
Entre ambos a trama… da ideia, do sonho, da poesia!
E o crescendo do sentimento que se transforma em amor…
Encontram-se algures na vida…
percorrem-na saboreando as palavras que trocam como acto transcendente de cumplicidade.
Perdem-se um no outro…
Mais à frente as linhas da vida divergem.
E esta rouba-lhes o tempo, tira-lhes o espaço …
Mas as palavras bordadas pelos poetas, essas, permanecem!
Como testemunho do sublime que, um dia, aconteceu entre ambos!
Ela borda a linha azul…
é uma mulher do mar, do ar, do céu…
aprecia o espaço e a liberdade…
é sonhadora e eloquente, procura a linha do horizonte…
mas nunca esquece a terra firme…
os seus pontos são laboriosos, pequeninos e delicados…
em contraste com a decisão e firmeza de quem sabe o que quer!
Ele borda a linha verde…
é um homem da floresta, da montanha…
das gélidas invernias, das paisagens bucólicas e silvestres,
que preza a pacatez e tranquilidade dos dias…
é um idealista, vive sempre noutras dimensões mais atrás ou mais adiante no tempo
os seus pontos são elaborados mas nem sempre com remates seguros!
Entre ambos a trama… da ideia, do sonho, da poesia!
E o crescendo do sentimento que se transforma em amor…
Encontram-se algures na vida…
percorrem-na saboreando as palavras que trocam como acto transcendente de cumplicidade.
Perdem-se um no outro…
Mais à frente as linhas da vida divergem.
E esta rouba-lhes o tempo, tira-lhes o espaço …
Mas as palavras bordadas pelos poetas, essas, permanecem!
Como testemunho do sublime que, um dia, aconteceu entre ambos!
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